O que torna a Islândia única? Parte 1 – Região da Capital, Península Sul

Introdução

Se você for como eu, você sabe que adora viajar, descobrir novas culturas e aprender sobre a beleza deste maravilhoso planeta em que vivemos. Hoje eu quero apresentar (ou reintroduzir?) a você um pequeno e notável país nórdico chamado Islândia. E é muito apropriado começarmos com um olhar sobre a singularidade desses dois lugares: a Região da Capital e a Península Sul (ou Meridional). Você poderá encontrar mais postagens como esta sobre muitas partes do mundo em Earth’s Face.

Quero ser sincero com todos vocês: não estive nesses dois lugares ou na maioria daqueles sobre os quais vou escrever nesta série. Não é uma lista de recomendações para suas viagens, já que não posso recomendar um lugar onde não estive. Isso é parte de um projeto pessoal meu, no qual pesquiso as divisões de estado do mundo por puro prazer, olhando mapas, assistindo vídeos e lendo artigos.

Quero compartilhar o que aprendi com você e encorajo você a descobrir mais por si mesmo. Esta não é uma lista de viagens. Estou apenas compartilhando o que para mim parece tornar esses lugares únicos no mundo, para encorajar você (e eu) a visitá-los, ou pelo menos apreciá-los.

O que torna esses dois lugares tão especiais, afinal? Me deixe apresentar meu caso …

Höfuðborgarsvæðið ou a Região da Capital destacada em vermelho em um mapa da Islândia
Região da Capital  – por Karte: NordNordWest

Höfuðborgarsvæðið

REGIÃO Da CAPITAL: GEOGRAFIA RÁPIDA

Então, se você não é islandês e sabe alguma coisa sobre a Islândia, sabe que tem alguns topônimos difíceis de pronunciar. Olha só, apenas tenta ler aquele subtítulo. Ho-fud-bor-ga … e então desiste. Se eu pudesse transliterá-lo para o português, poderia ser “Ró-fud-bur-guers-vê-did”, mas isso não é muito mais fácil. Em termos mais simples, esta é a Região da Capital, e tem muito que a torna única.

Edifício da igreja Hallgrímskirkja na região da capital, Reykjavik, discutindo o que torna a Islândia única
a famosa Hallgrímskirkja – por Yves Alarie

Só para se atualizar um pouco sobre a geografia básica, (provavelmente pode perceber pelo nome) aqui é onde a capital nacional, Reykjavík, está localizada, que também é a capital da região. No sudoeste da Islândia, possui um litoral com colinas e montanhas no interior. É uma espécie de zona mista de clima montanhoso Alpine e Tundra, embora essas qualidades serem presentes da mesma forma para quase toda a Islândia. Ok então, o que faz ele se destacar?

Qualidades e locais

Uma coisa logo de cara é que essa região abriga a maior e mais populosa cidade da Islândia. A maioria dos islandeses mora na capital ou nos arredores, o que é de grande importância. Isso porque a maior parte dos principais aspectos culturais, econômicos e turísticos vem especificamente desta região. Não há melhor lugar para obter uma introdução a este país incrível e seu povo do que começar na Região da Capital.

Um edifício com arquitetura interessante em Reykjavik, discutindo o que torna a Islândia única
Arquitetura legal – por Michael Held
uma rua em Reykjavik pintada com as cores do arco-íris na calçada e com pequenas lojas e apartamentos, discutindo o que torna a Islândia única
rua no Reykjavík – por Square Lab

Há tanta arte aqui. Além das obras urbanas, ali também possui uma quantidade surpreendente de museus. Isso inclui até o Phallological Museum (Museu Falológico), um museu excêntrico (ou safado) cheio de imagens fálicas. Quem diria?

Também há montes de arquitetura única, como a cultural Nordic House (Casa Nórdica), o Perlan, e uma escultura / estátua bacana do Navio Voyager na costa. E tenho certeza que você já viu fotos do todo-poderoso Hallgrímskirkja, a icônica igreja. Eu tive que procurar como se escreve.

A Região da Capital também é um ponto de partida principal para muitas excursões ao ar livre na área. Além da famosa observação de baleias, há uma vasta paisagem arrebatadora de montanhas, campos de lava, vulcões e lindas formações rochosas fora das cidades. Esse contraste torna a região realmente única dentro da própria Islândia.

Alguns lugares naturais muito interessantes para conferir seriam Heiðmörk (Raid-murk), Reykjanesfólkvangur (Hei-quianes-folk-vam-gur) e Krýsuvík (Crui-su-vik), para citar alguns. Este último está, na verdade, em outra parte da região, que está dividida em duas seções separadas, também único na Islândia. Isso vai até a costa sul, onde existem umas falésias longas e pontiagudas mirando para o Atlântico Norte. Se posso dizer mais alguma coisa, a aurora boreal é um cenário deslumbrante atrás da cidade e das montanhas.

Penhascos de Krýsuvíkurbjarg sobre o oceano na Região da Capital, discutindo o que torna a Islândia única
penhascos em Krýsuvíkurbjarg – por Wojciech Strzelecki “Wojtrix”
Suðurnes ou região da Península Sul destacada em vermelho em um mapa
Suðurnes – por A Red Cherry

Suðurnes

PENÍNSULA SUL: GEOGRAFIA RÁPIDA

Isso é facil. A Península Sul está logo abaixo da Região da Capital, no canto sudoeste da Islândia. Se encontra numa península (surpresa!) e justo numa divisão continental entre as placas da América do Norte e da Europa. Sua capital é Keflavík, parte de um município maior chamado Reykjanesbær (Hei-quianes-ber). Eu sei, os nomes! Mas você está aqui, então adora.

uma paisagem deslumbrante com nuvens, campos rochosos nevados e planícies gramadas, discutindo o que torna a Islândia única
paisagem aberta – por Chris Liverani

Qualidades e Locais

Uma grande parte da Islândia está, na verdade, numa zona geotérmica e vulcânica. Isso explica toda essa paisagem eruptiva e borbulhante. A Península Sul não é diferente, e tem muitas qualidades geológicas impressionantes, como as famosas fontes termais da Lagoa Azul. Essas são um conjunto curioso de piscinas azuis fumegantes à frente de um fundo gelado e acidentado. Existe o Trölladyngja (Troul-la-dim-guiá), um tipo de sistema vulcânico com cores e rochas chamativas. Além disso, existem muitos sinais do passado Viking, como as ruínas em Selatangar.

a Lagoa Azul na Península Sul, fumegando fontes termais azuis em um cenário nevado
Lagoa Azul – por Jeff Sheldon

Vários artefatos são bem preservados no Museu Viking, situado fora de Reykjanesbær. Tem até um Museu de Rock ‘n’ Roll islandês se quiser ver ele. Por último, quero mencionar a cidade de Grindavík. Este lugar é uma cidade costeira deslumbrante com incríveis locais naturais do lado dela. Por toda a Islândia existem chalés e alojamentos únicos que você não encontrará fora do mundo nórdico. O isolamento e a singularidade deles, misturados com os cenários inspiradores, contribuem para o que torna essas regiões especiais.

Cultura (ou Últimas Ideias)

Essas duas regiões são a introdução perfeita à Islândia. Elas têm uma quantidade impressionante de cultura, arte e beleza natural. Por serem os principais locais de colonização e turismo do país, é fácil encontrar passeios e coisas para ver. Este é o lugar onde queira obter um gostinho da cultura e identidade pop (ou nem tanto) da Islândia.

A maioria das pessoas famosas e influentes do país vem dessas duas regiões, e a maioria dos imigrantes vem até elas. Isso também contribui para uma experiência mais internacional e diversa. Esses também foram locais importantes para os primeiros assentamentos nórdicos e um acampamento base para os vikings que chegariam à América do Norte bem antes de Colombo. A rica mistura da cultura nórdica histórica e atual é parte do que torna a Região da Capital e a Península Sul únicas.

uma paisagem colorida de campos e formações rochosas e um céu azul nublado acima
paisagem colorida do Ártico 

** Quero agradecer pessoalmente pela leitura! Eu amo que você adora aprender e explorar. Por favor, compartilhe suas experiências nessas regiões da Islândia ou se houver algo que você gostaria de acrescentar a esta breve lista. E uma última coisa: saia e explore o seu mundo! É um lugar bonito.

Os norte-americanos são muito altos e gordos? – Altura e peso nos EUA

Existem muitos estereótipos sobre o povo americano. Sendo um deles, aprendi a identificar alguns menos favoráveis ​​no meu tempo. No entanto, o maior estereótipo de todos que podemos indiscutivelmente identificar seria:

Gordo.

E nem precisei pesquisar esse. Basta perguntar a qualquer pessoa – qualquer mesmo – que não seja dos EUA e eles dirão como todos nós somos corpulentos. Puxa, esquece eles; nós mesmo lhe dizemos o quão gordos que somos, e em seguida, saimos dizendo uns aos outros o quão gordos cada um está.

Como diz o clichê, há boas razões para todos acreditarem nisso. Os americanos não são a população mais gorda do mundo em porcentagem. Várias nações no Pacífico (e no Kuwait por algum motivo) têm proporcionalmente mais pessoas obesas, com a pequena Nauru chegando a 61%. Mas, para ser justo, Nauru é o menor estado do mundo além de Mônaco e da Cidade do Vaticano, e tem apenas cerca de 12.000 habitantes. Compara isso com os EUA, que têm mais de 300 milhões, e você terá mais de um terço das pessoas obesas (118 milhões) e outros 105 milhões que estão acima do peso em geral. Isso é quase dois terços da nação com excesso de peso. Além do mais, infelizmente, 1 em cada 6 crianças americanas é obesa.

Bom, essa foi verdade, então.

Porém, algumas tendências sobre isso, são:

  • a obesidade infantil está em declínio
  • quase metade da comunidade afro-americana está acima do peso
  • há mais obesidade como um todo no Sul do que em qualquer outra parte do país
  • curiosidade, Colorado é o estado com menos excesso de peso
  • fato não-tão-divertido, a obesidade está aumentando no mundo todo

Praticamente o mundo ocidental inteiro (as Américas, a Europa) mais a Austrália e a Oceania veem mais mortes por excesso de peso do que por falta de peso. Os EUA também são uma grande parte desse problema, já que fast-food e alimentos processados ​​se tornaram fáceis, populares e acessíveis para grande parte do resto do mundo. Bom, não somos os únicos participantes nisso, mas os EUA definitivamente desempenha um grande papel na presença duradoura desse excesso de peso.

Dito isso, é claro que nem todos os americanos são gordos. Estou bem abaixo do peso e há cerca de um terço dos americanos que não estão acima do peso. Isso tem que contar para alguma coisa.

Mas … seguindo com uma qualidade um pouco menos vergonhosa do que a obesidade: altura! Este é interessante porque, aparentemente, os americanos costumavam ser as pessoas mais altas do mundo por um tempo. Estudos parecem mostrar uma correlação entre a riqueza de um país e a altura de seus cidadãos.

Apesar de os EUA terem a maior renda em média agora, os americanos chegam a ter cerca de 175 cm de altura.


Tenho que enfrentar a real, se você está lendo isso, provavelmente não usa polegadas e pés para medir.

Eles ainda chegam aquém das alturas do Reino Unido, Canadá, Austrália, Alemanha e do mais alto de todos: os holandeses. Parece que Paul Bunyan se tornou expatriado na Holanda (ou no Canadá, onde ele pertence). No final das contas, os americanos ainda estão entre as pessoas mais altas do mundo, então não pensamos errados.

*Uma pequena observação sobre isso é que asiáticos e “hispânicos” tendem a ser mais baixos do que os brancos ou negros não-hispânicos.*

Em resumo, e sem cavar muito mais fundo, os norte-americanos são muito gordos e altos. Eles são uma das nações mais altas do mundo, o lar das pessoas mais gordas sob uma bandeira estrelada. Mas não me interpretem mal, há muitos americanos baixos e / ou magros para serem encontrados. Muitos deles são meus parentes.

Saiba mais: Outros artigos Em português

Ficam à vontade para verificar esses recursos, pessoal. Existem alguns artigos em inglês realmente úteis para compreender a situação de peso e altura da América com muitos fatos interessantes. Comente e me deixe saber o que você acha!

A situação de altura nos EUA 

Comparando as alturas médias dos distintos países

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Definindo sobrepeso e obesidade

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