Os americanos não são racistas? Segregados? E xenófobos? – Preconceito nos EUA

Bem, quais? No nível interno ou no nível político? Depende de quem você está perguntando, mas aqui estão algumas coisas para manter em mente:

Vidas negras importam. Este movimento social recentemente acendeu toda uma onda de emoções de apoiadores e oponentes de seus ideais.

  • “Todas as vidas importam, não é o correto?”

–um pode perguntar. E numa ideologia filosófica baseada em princípios, sim, todas elas importam. Mas olhando para vários parâmetros que comparam americanos negros a outras “raças/etnias”, é fácil detectar uma disparidade, especialmente entre brancos e negros.

Aqui estão apenas alguns gráficos que achei particularmente alarmantes:

Tiroteios policiais fatais por milhão, por etnia

Fatal police shootings per million by race
Shayanne Gal/Business Insider

Consumo de maconha vs. detenções por porte, por etnia

marijuana usage vs possession arrests by race
Shayanne Gal/Business Insider

Riqueza doméstica de norte-americanos negros e brancos

household wealth of black and white americans
Madison Hoff/Business Insider

Nesses três gráficos, você pode começar a ter uma ideia de como a sociedade trata de forma desproporcional um grupo de pessoas sobre o outro. Bem, existem algumas coisas importantes para ser observadas aqui:

  1. Cerca de metade das mortes causadas pela violência policial são sofridas por brancos. No entanto, mais negros são mortos em proporção a qualquer outro grupo racial, o que é alarmante, pois constituem uma parte muito menor da população
  2. Embora o uso de maconha esteja se tornando mais legalizado em todo o país nas últimas décadas, e aproximadamente a mesma quantidade de brancos e negros admitam usá-la, uma porcentagem muito maior de negros são presos por porte de maconha
  3. As famílias brancas em geral têm maior probabilidade de ter alta renda, enquanto as famílias negras em geral têm maior probabilidade de serem pobres

Isso é apenas o que os números nos mostram; faça com eles o que quiser.

Há muitos brancos mortos pela polícia ou presos, e muitos negros são ricos. Mas, no fundo, o sistema dos EUA atrasa o progresso de certos grupos.

E não é apenas um fenômeno atual. Muitas oportunidades existem para todos os povos hoje, que é ótimo, embora, historicamente, essas minorias não tiveram uma chance. A escravidão institucional era uma parte disso. As teorias de que algumas raças serem melhores do que outras era outra parte ainda relacionada. Por qual outro motivo um grupo de pessoas viria para um continente pensando que estava “destinado” a ensinar e conquistar os outros?

Também quero deixar claro que este problema não é exclusivamente europeu. Escravidão, colonização e segregação existiram em todos os continentes povoados durante a maior parte da história humana. Os humanos são legais assim.

A América tem uma história suja com xenofobia, que é temer ou desprezar pessoas de nações, culturas, e religiões estrangeiras. Nos primeiros dias, estávamos preocupados com os alemães e escandinavos tomando nossos empregos e terras. Mais tarde, foram os irlandeses, depois europeus orientais, italianos e asiáticos. Mais recentemente, foram latino-americanos e muçulmanos, mas essa história é antiga. Todos esses grupos sofreram violência e retaliação ao migrar para a América, com a única diferença de que aqueles grupos vistos com uma cor de pele “menor”, ​​religião “menor” ou de países “mais carentes” sofreram bem mais. Essa discriminação persiste de maneira especialmente forte em comunidades que estão segregadas há gerações.

Os EUA são um país incrivelmente complexo. A percepção de ser uma nação de imigrantes influenciou muitos a chegar e continuar com seus antigos costumes, afastando eles da cultura americana em geral. O medo de imigrantes e a hostilidade frequente em relação a eles deixou muitos se sentindo mal recebidos a ponto de irem voluntariamente para outros países ou voltando para sua casa. Quem quer alguem gritando,

Volte para onde você veio!

ou recebendo olhares de desprezo o tempo todo apenas por causa de sua aparência ou crenças religiosas? Tenho certeza de que me sentiria péssimo comigo mesmo se eu fosse receber preconceito por coisas que nem posso controlar. O governo definitivamente cria políticas que estimulam esse medo dos estrangeiros. Lembre:

  • Nipo-americanos colocados em campos de internamento
  • Imigrantes irlandeses anunciados como invasores subumanos
  • Mexicanos e centro-americanos sendo deportados em massa
  • proibição de viagens imposta a países de maioria muçulmana

Esse último foi bem recente, hein?

Para colocar um pouco de sol nessa história, os americanos, em geral, parecem ser pessoas realmente bem-intencionadas. Não gostamos de ver os outros sofrendo e queremos ser uma sociedade pacífica e feliz que trabalhe em conjunto aos outros. Muitos estão realmente curiosas ​​sobre outras culturas, línguas e religiões. Temos uma má reputação, mas muitos de nós estamos tentando quebrar esses estereótipos de mente fechada e de preconceituosos que tacamos em nós mesmos.

De qualquer forma, dê uma olhada nas páginas abaixo para ver mais gráficos sobre a percepção das questões raciais nos EUA e me diga o que você acha! Há de tudo, desde comparações de renda a opiniões sobre como a raça de uma pessoa afeta a mobilidade de classe social. Tem até um grafiquinho interessante que mostra como os americanos veem a tal palavra com “N”. Há um total de 7% de brancos que pensam que está tudo bem “Às vezes” ou “Sempre” para gente branca dizer a palavra “N”, o que é simplesmente doido. É uma porcentagem muito pequena, mas estou tentando imaginar quem são essas pessoas. Eles são realmente racistas ou são apenas uns caras brancos loucos que andam muito com negros e se safam? Provavelmente ambos, mas essa palavra merece um artigo inteiro para si mesma.

Portanto, a resposta à pergunta original é: Sim, somos um pouco racistas, segregacionistas e xenófobos, mas é um mau hábito de longa data. Fomos treinados dessa forma. Fomos ensinados dessa forma. Nossa nação começou assim. Mas não se esqueça, não é apenas um problema americano. E, estamos tentando! Muitos estão lutando para consertar isso. Pensar naqueles cidadãos que tem uma mente positiva me ajuda a dormir melhor à noite.

Se você consegue ler em inglês e quer aprender mais, aqui estão recursos:

Gráficos que mostram como as diferenças raciais aparecem na sociedade: https://www.businessinsider.com/us-systemic-racism-in-charts-graphs-data-2020-6

Para a história da xenofobia nos EUA: https://now.tufts.edu/articles/long-history-xenophobia-america

Para a percepção dos americanos sobre questões raciais: https://www.pewsocialtrends.org/2019/04/09/race-in-america-2019/

Por que eles são chamados de “americanos?”: Uma história alternativa – Dando nome nos EUA

Deixe eu lhe contar sobre a história de uma grande nação chamada los Estados Unidos de América.

Há muito tempo, havia um cartógrafo alemão chamado Martin que gostava de fazer grandes mapas mundiais. Ele percebeu que havia uma enorme extensão de terra ao oeste que todos chamavam do “Novo Mundo”, mas ainda não tinha um nome de verdade.

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“Não posso deixar este continente assim quando existem grandes nomes como África e Ásia.”

Ao decidir como chamar este Novo Mundo, ele pensou no nome de “América” ​​por causa de um explorador florentino de quem ele tinha ouvido falar, Amerigo, ou Américo, que identificou corretamente aquela terra como um novo continente, ao contrário dos exploradores anteriores. O próprio Américo provavelmente não soube dessa honra enquanto estava vivo.

Avance mais uns 200 anos; Os mapas do Martin ficaram famosos e o nome América pegou. Diversas potências europeias exploraram novas terras no continente “sem dono” e estabeleceram colônias por toda parte. A Espanha não é exceção.

As colônias vão bem por algum tempo, quando, de repente, algumas coisas mudam. Depois de vários conflitos no início do século contra os ingleses, holandeses e austríacos, a Espanha decide impor um monte de impostos ridículos, um após o outro, em suas colônias americanas. Isso perturba muitos dos assentamentos em todo o continente, como pode imaginar. Depois de uma pequena provocação pública, os soldados espanhóis abriram fogo contra um grupo de moradores da cidade de Veracruz. Novamente, não foi uma boa idéia.

Como resultado de altos impostos e tarifas, sem falar dos ataques a seus irmãos mexicanos, os rebeldes cubanos vão e despejam açúcar e prata que estavam a caminho da Espanha tudo no porto de Havana. Este evento desencadeia ações semelhantes em Santo Domingo. Em resposta à rebelião do Caribe, os portos de Porto Rico, Cuba e outros ao longo da costa da Nova Espanha foram totalmente fechados. Para acrescentar mais o fogo, a Espanha exige que os criollos (os colonos americanos brancos) em todos os seus territórios forneçam alojamento para as tropas reais dentro de suas casas.

Colonos radicais, agora enjoados ​​do apadrinhamento da Espanha, atiram e matam várias tropas espanholas enquanto tentam impedir as rebeliões de libertação no México e no Peru. Sabendo disso, a Espanha queima os portos de San Juan, Lima e Veracruz para intimidar ainda mais os criollos. Agora há um senso de urgência e união para todas as Capitanias Gerais e Vice-Reis que, até então, não sentiam um forte senso de unidade. Essa no México e no Peru se preocupam com as altas tarifas sobre as exportações. Os que vivem na região do Caribe e em Nova Granada se preocupam com o comércio de escravos africanos. Chile e Río de la Plata ficam de fora por medo de que a Espanha venha a impor graves consequências. Além disso, nem foram eles mesmo que a Espanha atacou em primeiro lugar.

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Nova Espanha, Nova Granada, Peru, Venezuela e o Caribe unem forças e derrotam a Espanha. Eles ganham independência total aproximadamente no mesmo momento. Eles funcionam no continente como Estados independentes, mas têm dificuldade em governar as pessoas, administrar suas economias e organizar militares eficazes. Após alguns anos de problemas, os líderes coloniais criaram uma convenção para decidir sobre o futuro de suas antigas terras espanholas. Eles reúnem os pensadores mais brilhantes dos estados, os guerreiros mais bem-sucedidos e os melhores estrategistas e políticos; os Delegados.

Semanas se passam de debates acalorados, compromissos insatisfatórios e tempo longe de suas casas e famílias. No final, os delegados concordam em unir seus estados como uma única nação, mas não conseguem chegar a um acordo sobre um nome para seu país. Apenas algumas semanas atrás, eles eram todos estados independentes com seus próprios nomes e histórias particulares.

“Devíamos ser chamados de México, já que fomos os primeiros a ser assentados.”

“Não. Nova Granada é a mais central, então devemos usar nosso nome. ”

“O Peru é o melhor porque somos os mais ricos.”

“Olhe para nós, Venezuela! Temos os portos mais fortes e acesso à Amazônia.”

Os delegados caribenhos decidiram ficar quietos nesta parte do debate. Uma coisa em que todos concordaram foi em não nomear sua nova nação com nenhum nome da Espanha. Com pressa, eles assinam sua constituição com “la Declaración unánime de los siete Estados Unidos de América” em castelhano – os sete Estados Unidos da América – com a intenção de alterá-la posteriormente. Afinal, não existem outros estados independentes em todo o continente que se importem com isso, e o nome veio de um italiano 200 anos antes que não tinha laços ancestrais com a terra de qualquer forma.

Mais anos se passam e os Estados Unidos expandem seu território das tundras do Ártico da América do Norte até os Andes, no sul. À medida que mais terras espanholas são liberadas, eles optam por se juntar (ou são comprados pelos) Estados Unidos em crescimento. As colônias britânicas, francesas, portuguesas e holandesas ganharam independência ao longo dos séculos. Mesmo o Río de la Plata e o Chile eventualmente se tornaram independentes de seus governantes espanhóis, embora pacificamente, ao contrário de seu vizinho maior.

Depois de séculos de conflitos, de guerras civis e movimentos pelos direitos civis, revoltas de escravos e resistência de proprietários de escravos, guerras napoleônicas, duas guerras mundiais e industrialização, os antigos Estados Unidos de América nunca acabam mudando de nome. Por acaso ou por sorte, eles não se dividiram e se tornaram a nação mais poderosa do mundo ocidental, uma das mais poderosas da Terra. Sua cultura conquistou o mundo com inúmeras inovações na música, ciência, cinema, literatura, esportes e muitos outros campos. No entanto, eles têm o péssimo hábito de se envolver nos assuntos de outros países.

Os países não espanhóis das Américas presumem que los Estados Unidos de América devem ser arrogantes; eles chamam seu país de América de forma curta, e eles próprios Americanos. Por que não estadunidenses, já que isso seria mais apropriado? Mas, vem cá, estadounidense não soa bem em espanhol. Para piorar as coisas, os outros países americanos aprendem que América do Norte e América do Sul são uma só continente, já que estão conectados. Mas los Estados Unidos argumentam que são continentes distintos, já que, como África e Eurásia, os dois estão conectados apenas em um ponto muito pequeno.

Sem saber disso, los americanos não vêem mal em seu nome e, sem saber, ofendem um monte de pessoas fora de suas fronteiras. Além disso, é prático para eles. Eles se autodenominam los americanos desde o dia que eles nascem e há quase 500 anos. Os pobres outros países da América gostariam que eles já mudassem de nome. Por que essa terra de tolos ignorantes, que nem mesmo sabem a diferença entre a Jamaica e a Guiana, chegou a “possuir” o nome do continente que pertence a todos eles? Não é como os nomes de seus preciosos países. Os nomes que foram dados por pessoas que não eram nativas da terra e que deram nomes de pessoas e santos que eles próprios nunca conheceram.

Os outros países continuam a questionar isso por toda a eternidade. Os Americanos, especialmente aqueles que não viajam ou estudam, permanecem alheios ao fato de que seu nome causa polêmica alguma.

Fim.

Os americanos não são ricos ou têm uma maneira fácil de ganhar dinheiro? – Riqueza e pobreza nos EUA

Ricos? Claro que não! Mas vamos por que …

Um equívoco normal do estrangeiro comum que vê um americano de férias é: “Bem, ele/ela deve ter dinheiro. Vamos cobrar um pouquinho mais deles. ” E tem uma boa razão para pensar assim. Basta olhar pro valor do dólar em comparação com qualquer tipo de peso, real, iene, rupia ou rublo. Os valores são extremamente desproporcionais. Então, os norte-americanos em férias podem pagar um pouco mais. Não tenha dor!

A questão é que você precisa observar quantos americanos viajam para o exterior. O fato é que apenas 11% de nós viajamos pro exterior no ano passado, sem contar o México ou o Canadá, que era ainda menos do que no ano anterior. Eu nem quero imaginar como eram os poucos que viajaram este ano (2020, Covid-19, etc.).

O limite de pobreza nos EUA é de US $ 25.700 por ano para uma família de quatro pessoas, o que representa cerca de 38 milhões de americanos.

Aqueles com maior probabilidade de serem pobres são:

  • famílias com pais solteiros em vez de casais
  • mulheres, em geral, ao invés de homens
  • crianças em vez de idosos

E há quase 4 milhões de deficientes vivendo na pobreza.

Indígenas e negros também têm maior probabilidade de serem pobres, enquanto brancos e asiáticos são igualmente os menos prováveis. Mas essa é uma tendência comum em quase todos os lugares.

Então, aquilo é só falando sobre “pobres normais”. E aqueles que vivem numa pobreza profunda e intensa? Bem, contando os americanos que ganham menos da metade do que é considerado o limite da pobreza, ainda tem mais de 17 milhões que vivem nesta zona chamada de “pobreza extrema”. Isso significa que passam fome, que não têm onde morar, ou vivem em condições terríveis, se não na rua. Isso sem mencionar os mais de 93 milhões que estão quase na pobreza; isso significa que se uma pequena corda for cortada, eles qualificam. Para acrescentar a tudo isso, tem ainda mais americanos que enfrentam acesso instável a alimentos suficientes do que aqueles que enfrentam a pobreza. Surpreendente, não é?

Tá bom, não se sinta tão mal; a grande maioria dos americanos trabalha e pode ter uma vida sólida, até mesmo viver bem. Devido à infraestrutura e ao sistema de previdência relativamente desenvolvidos, a maioria das pessoas pobres nos Estados Unidos não precisa viver nas ruas ou em favelas como em tantos outros países. As taxas de pobreza calculadas pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mostram que os EUA têm taxas de pobreza mais altas do que países como Chile, México, Turquia e Rússia, e caem quase no fundo de todas as métricas de renda em comparação com outras nações “desenvolvidas”.

Para explicar melhor, isso não quer dizer que as pessoas pobres nos EUA estão em situações piores do que os pobres no México, por exemplo; significa apenas que há mais pessoas na pobreza em proporção à população geral. Afinal, a América tem 2,5 vezes mais habitantes do que o México. Vale lembrar que a forma como cada país define a pobreza é ligeiramente distinta, então pode muito bem haver mais chilenos vivendo em extrema pobreza do que americanos, embora haja mais americanos vivendo na pobreza em geral.

Dizendo tudo isso, os norte-americanos, em geral, estão em melhor situação do que em muitos países, e nossa nação tem muitos programas que tornam a vida um pouco mais fácil do que seria em uma nação “em-desenvolvimento”. Ainda assim, apesar das altas taxas de emprego, a pobreza e a fome ainda são problemas comuns em todo o país, tanto nas maiores cidades (veja os sem-teto em Los Angeles) quanto nas áreas rurais (veja algumas das cidades não incorporadas da Califórnia). A Califórnia é um outro caso total, mas deu para entender.

A pobreza é um problema global que certamente afeta alguns lugares mais do que outros. Os EUA em toda a sua glória capitalista são, sim, ainda uns desses lugares. Se você consegue ler inglês, verifique os recursos para saber mais!

Recursos:

Americanos que viajam pro exterior: https://www.statista.com/statistics/214774/number-of-outbound-tourists-from-the-us/#:~:text=In 2019%2C there were approximately,of 41.77 million overseas travelers.&text=Excluding visitors to Canada and,in 2018 at 41.77 million.

Dados demográficos da pobreza e da fome nos EUA: https://www.povertyusa.org/facts

Taxas de pobreza nas nações da OCDE: https://www.statista.com/statistics/233910/poverty-rates-in-oecd-countries/

Uma análise mais aprofundada das estatísticas de pobreza nos EUA: https://www.epi.org/publication/ib339-us-poverty-higher-safety-net-weaker/

Locais de baixa renda nos EUA: https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_lowest-income_places_in_the_United_States

Os americanos falam apenas inglês? – Línguas nos EUA

A resposta curta é …

Bem, o inglês é a principal língua de negócios, operações governamentais e a vida diária para a maioria dos americanos. No entanto, existem alguns pontos interessantes e talvez confusos a serem feitos sobre isso. Por exemplo, os EUA são um dos poucos países sem um idioma oficial. O inglês passa a ser a principal língua em uso por causa da longa história de imigração britânica no início e, posteriormente, a consistente assimilação de outros imigrantes na cultura britânica tornada em americana.

Apesar disso, trinta dos cinquenta estados têm um idioma oficial (inglês), enquanto os demais, assim como na esfera federal, não têm nenhum.

Washington, Rhode Island e Oregon:

  • Política “English Plus”, o que significa que há uma inclusão mais ampla de idiomas disponíveis para uso público e governamental, embora o inglês ainda seja o idioma predominante nesses estados.

O francês tem um status especial na Louisiana, assim como o espanhol no Novo México, mas não são línguas oficiais do estado. Cherokee também tem status oficial nas terras Cherokee dentro de Oklahoma. Outros estados com línguas nativas (pré-coloniais) em status oficial são:

  • Dakota do Sul (Sioux)
  • Havaí (havaiano)
  • Alasca, que tem mais de vinte línguas oficiais além do inglês que não ouso tentar pronunciar.

Muitos estados, como Califórnia, Arizona e Texas, têm políticas que facilitam procedimentos públicos e informações em outros idiomas, como espanhol, tagalo, coreano e assim por diante. E não se esqueça de que a cidade com maior diversidade linguística do mundo está localizada nos Estados Unidos. Nova York pode ter cerca de 800 línguas faladas na cidade, sendo o Queens a zona mais diversa.

Dito isso, é comum pensar em outras línguas como sendo muito populares entre as comunidades de imigrantes. Poucos sabem que o país com a segunda maior população de falantes de espanhol no mundo são os Estados Unidos da América, perdendo apenas pro México. São 53 milhões de falantes de espanhol, ou mais de 16% de todos os norte-americanos.

Quase metade da população das cinco maiores cidades da América não fala inglês em casa.

Em algumas áreas, como Hialeah, Flórida, Leste de Los Angeles, Califórnia e Laredo, Texas, é mais de 90% da população. Em uma cidade grande como Los Angeles sozinha, quase 60% das pessoas falam um idioma diferente do inglês. Essa tendência não se limita apenas a lugares próximos à fronteira. Outros locais em todo o país, como Connecticut e New Jersey (nordeste), Illinois e Michigan (meio-oeste), e Colorado e Nevada (oeste), têm cidades ou condados onde mais de um terço das pessoas falam um idioma diferente do inglês.

Idiomas com mais de um milhão de falantes:

  • Espanhol, chinês, tagalo, vietnamita, árabe, francês e coreano

Isso não inclui falantes de um segundo idioma. O crioulo haitiano e várias línguas do subcontinente indiano também estão em ascensão. Embora o inglês seja de longe o idioma principal nos EUA, existem muitos idiomas falados em todo o país. Então, não se surpreenda se você encontrar alguns americanos que respondem ao seu “Como vai você?” em Gujarati.

E não se esqueça de ler mais no CultSurf! Se você consegue ler em inglês e quer aprender mais, aqui estão algumas Referências:

Os EUA não têm idioma oficial: https://edition.cnn.com/2018/05/20/us/english-us-official-language-trnd/index.html

Gráfico mostrando os idiomas oficiais dos estados: https://en.wikipedia.org/wiki/Template:Official_languages_of_U.S._states_and_territories

Idiomas dos EUA: https://en.wikipedia.org/wiki/Languages_of_the_United_States

Idiomas falados no Alasca: https://statesymbolsusa.org/symbol/alaska/state-language-or-poetry/english#:~:text=Official%20State%20Languages%20of%20Alaska&text=These%20languages%20are%3A, Tlingit% 2C% 20Haida% 2C% 20e% 20Tsimshian.

Idiomas falados na cidade de Nova York: https://www.worldatlas.com/articles/how-many-languages-are-spoken-in-nyc.html

Falantes de espanhol nos EUA: https: //telelanguage.com/spanish-speakers-united-states-infographic/

Diversidade linguística nas cidades dos EUA: https://www.lingualinkdc.net/blog/language-diversity-in-the-top-20-cities-in-the-us

Comunidades dos EUA onde o inglês não é a maioria: https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_U.S._communities_where_English_is_not_the_majority_language_spoken_at_home

Os americanos não são brancos? Quer dizer, a grande maioria? – Etnia nos EUA

Bom, essa é uma pergunta que não tem uma resposta tão simples quanto pode parecer. Por um lado, considera as cidades principais:

Los Angeles

  • quase 1,9 milhão de latinos / hispânicos, superando os brancos não-hispânicos lá

Chicago

  • tem mais de 840 mil negros, apenas uma pitada a menos em comparação com a população branca

Nova York

  • tem mais de 2 milhões de hispânicos e negros cada, embora os asiáticos não fiquem muito atrás

Atlanta

  • com quase 70 mil negros a mais que brancos na cidade

Nova Orleans

  • com mais de 100 mil negros a mais do que brancos

Houston

  • mais de 400 mil hispânicos a mais do que brancos

* Desculpe todas as cores. Só queria que você visse como nossas cidades são coloridas. 😉 *

Outras cidades importantes com maioria de minorias: Washington, DC, Saint Louis (MO), San Jose (CA), San Antonio (TX), Filadélfia (PA), Milwaukee (WI), Miami (FL), Memphis (TN) , Long Beach (CA), Honolulu (HI), Fresno (CA), El Paso (TX), Detroit (MI), Dallas (TX), Cleveland (OH), Baltimore (MD), Albuquerque (NM)

Apenas olhando as estatísticas de cidades individuais, dá para enxergar claramente como as áreas urbanas da América são diversas.

Apesar disso, posso dizer por experiência própria que, ao deixar essas cidades, você encontrará muito mais brancos do que qualquer outra coisa, o que atribui a 60% dos norte-americanos que afirmam ser brancos, mas não hispânicos, quase 200 milhões dos 330 milhões de norte-americanos. Agora, o próximo maior grupo demográfico seriam os hispânicos, mas essa também é uma classe confusa. Os “hispânicos” podem ser brancos ou negros, embora geralmente são mistos ou mestizos (mistos de brancos e indígenas), e a única coisa que os qualifica é serem originários de algum país da vasta extensão da América Latina. A América Latina nem mesmo tem uma definição sólida, o que mostra o quão confiável é esse qualificador.

Outra coisa que complica essa resposta é a crescente população de pessoas não brancas ou pardas. Como há tantos não-brancos nas grandes cidades, suas culturas costumam ser as que fazem os maiores sucessos no rádio, na TV e no mainstream. Isso, misturado com um ressentimento geral entre as minorias sobre o passado (e, vamos ser sinceros, atualidade) racista do país, gera uma cultura que é fortemente influenciada pelos ideais e prioridades de norte-americanos não-brancos, embora ainda tenhamos um longo caminho a percorrer antes que esses se dão um pulo para frente por completo.

Seria bom se os norte-americanos pudessem viver como um verdadeiro caldeirão onde todos se misturassem e se fundissem. Quanto à sua pergunta, apenas não se surpreenda em sua próxima viagem para Mardi Gras.

Se você consegue ler em inglês e quer aprender mais, aqui estão alguns recursos:

Cidades dos EUA por maioria racial: https://www.bizjournals.com/buffalo/blog/morning_roundup/2015/09/minority-groups-account-for-55-of-buffalo-s.html

Dados demográficos de Albuquerque e outras cidades dos EUA: https://worldpopulationreview.com/us-cities/albuquerque-nm-population

Demografia dos Estados Unidos: https://worldpopulationreview.com/countries/united-states-population

Quem é hispânico nos EUA: https://www.pewresearch.org/fact-tank/2020/09/15/who-is-hispanic/

Diversidade crescente nos EUA: https://www.brookings.edu/research/new-census-data-shows-the-nation-is-diversifying-even-faster-than-predicted/